quinta-feira, 28 de março de 2019

FILME - O MENINO QUE DESCOBRIU O VENTO







Super recomendo,

Hoje assisti dois filmes, o primeiro é bonito mas não gostei de algumas partes por ir contra os meus princípos de cristã, por conta disso nem vou comentar o nome do filmes rsrs. Mas esse filmes O MENINO QUE DESCOBRIU O VENTO, eu o recomendo pois é lindo, é real, é motivacional, é tudo de bom, tirando as reais circunstanias vividas pela familia protagonista do filme, mas vale a pena.

Para quem tem um sonho e pessoas que duvidam da realização desse sonho, este filme é poderoso. Uma adversidade grande e Ele não deixou e tentou até o fim. Como bem está na frase, "Deus é como o vento que tudo toca!". Me tocou. Amei e me fez reviver.

SINOPSE
Sempre esforçando-se para adquirir conhecimentos cada vez mais diversificados, um jovem de Malawi se cansa de assistir todos os colegas de seu vilarejo passando por dificuldades e começa a desenvolver uma inovadora turbina de vento.

O novo drama de Chiwetel Ejiofor para a Netflix nos conta a história de um herói. Ambientado em Malawi, O Menino Que Descobriu o Vento traz a história de William (Maxwell Simba), garoto morador de um vilarejo da região.
Enquanto passam por um período de chuva rigorosa, os moradores de Malawi ficam impossibilitados de trabalhar na colheita. Esta sendo sua única fonte de renda e alimentação. Porém, quando o período de tempestades acada, a seca toma conta do local e a situação fica ainda pior.
Dessa forma, as pessoas começam a morrer de fome e o governo sequer ajuda. Contudo nós temos um herói aqui. Trata-se de William, que, com sua sede por conhecimento, descobre uma maneira de salvar a todos.

O Menino que Descobriu o Vento é uma história real

Com a direção magnífica de Chiwetel Ejiofor, a história do real William foi contada de uma maneira magnífica. Tudo é mostrado da maneira dura e real que é a vida e os atores foram direcionados perfeitamente. Além de problemas políticos, toda a questão da comida leva a família do garoto a entrar em colapso. E nós vemos esse desmoronar de uma forma delicada, mas real o bastante.

E o roteiro feito pelo próprio William Kamkwamba em parceria com Bryan Mealer foi simplesmente incrível. Não há um momento em que você não sinta a emoção que está sendo passada. E, certamente, você não irá querer tirar os olhos da tela.
Mesmo sendo uma realidade distante da maioria da audiência, o combo direção-roteiro conseguiu fazer com que a visão de estar no lugar dos personagens existisse. Chorei e fiquei entusiasmada junto a William o tempo inteiro em O Menino Que Descobriu o Vento.
Antes de mais nada, quero dar um destaque a Maxwell Simba, o nosso William. É ele quem nos emociona, quem nos faz questionar o porquê de o sistema de ensino ser tão injusto. Afinal, o mesmo é expulso da escola por não conseguir pagar as mensalidades. Mas o quero deixar em maior ênfase é que o ator nos faz sentir tudo o que o personagem sente.
Já Chiwetel Ejiofor nos traz o pai de William, Trywell. Ele é o lado racional da moeda. É quem tenta manter tudo em ordem e que, por um momento, destrói os sonhos de seu filho. Contudo ele percebe que precisa acreditar. Chiwetel foi incrível em O Menino Que Descobriu o Vento. Tanto na direção, quanto na atuação.

Existem casos de vida nesse mundo que são totalmente excepcionais e estes valem muito a pena serem retratados no cinema. O Menino que Descobriu o Vento é um destes causos. William Kamkwamba (Maxwell Simba) sempre foi um garoto engenhoso, e de forma autodidata, descobriu um modo de criar energia eólica no meio da seca em Malawi e assim pôde garantir a irrigação das plantações de um vilarejo, ajundando-os assim a sobreviver perante a fome iminente.
O diretor, Chiwetel Ejiofor, que também atua como Trywell, pai de William, recria esse caso nas telonas para nos mostrar qual a verdadeira importância dos estudos aliada a ecologia, políticas humanitárias e principalmente o senso de comunidade.
O garoto é a chave dessa história narrativa que mais se parece com uma fábula.  William nunca quis os louros para ele; ele quis ser algo maior. Ele quis ser o que venceu por causa da escola, da união, da luta contra as opressões e do respeito ao próximo. Veremos ali um grande tratado de valores que acredito eu, seja necessário para todas as pessoas desse mundo.
Mas não é só de superações que o filme fala. Se faz óbvia, através do longa, a necessidade da informação: é bem explicada quais são as consequências da miséria e da corrupção nos países africanos.
O Menino que Descobriu o Vento pode também ser considerada uma obra de "precaução", como uma espécie de aviso. O que será que acontecerá caso não sejam postas em prática os valores ensinados?
Os símbolos são claros na fotografia: o céu nublado que acaba em chuva representa a tragédia na vida das famílias; enquanto que o sol representa o futuro, que é incerto e difícil.
Em meio a tudo isso o diretor Ejiofor ainda acha um pouco de espaço para nos mostrar um pouco do folclore, das diferentes línguas e dos costumes típicos africanos. E ele retrata a visão de hoje da população que é bondosa mesmo com tanta dificuldade de acesso a informação. Lá ainda se acredita que se o esforço for árduo qualquer um pode se tornar um engenheiro promissor do futuro. A crença pode até parecer ingênua porém este pensamento é apresentado de forma apaixonada e honesta, o que acaba parecendo inegável: é possível tentar. Isso traz empatia para quem assiste; a gente também acaba acreditando que é possível sim vencer.
Enfim, O Menino que Descobriu o Vento nos oferece o problema e a solução,  claramente como um professor. E para nós, espectadores, nos resta se envolver, rindo ou chorando - nos foi entregue as informações e a recompensa prometida.
5 pipocas!
Filme disponível na Netflix.

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