domingo, 4 de janeiro de 2015

LIVRO - POR QUE, SENHOR?

Olá, estarei iniciando um marcador - DICA DE LEITURA, com a finalidade de deixar registrado os livros que já li ou estou lendo, e deixar guardado as minhas frases e trechos favoritas, citados nos livros.
Não irei digitar o livro todo pois sei que isso é proibido, mas acho que não tem problema de eu compartilhar meus trechos e histórias favoritas. 
Se bem que deste livro é quase impossível citar só alguns trechos, pois ele esta entre os meus 10 livros favorito, já o li umas 2 vezes sozinha, 1 vez com meu esposo, e já o emprestei pra minha classe de adolescentes, onde boa parte da turma já o leu e se apaixonou.
Minha sobrinha Evilin foi a primeira a ler da classe e o leu em um único dia, ou melhor varou a noite lendo, tirando fotos das frases impactantes e enviando pra mim pelo whatsap rsr, pela madrugada a dentro.

A anos venho procurando comprar outro exemplar, pra garantir não perder ele pois sempre o recomendo a alguém e o emprestamos, mas vai que um dia ele some.
Recentemente tive um incidente com minha casa a qual sofreu um incêndio com perda total, e graça ao meu bom Deus esse livro estava emprestado, porque se não tivesse eu o tinha perdido também, srs, acho que foi umas das primeira coisas q meus adolescentes me perguntaram quando comentei sobre a perda dos livros, logo me perguntaram com quem estava o livro POR QUE SENHOR?

Recentemente vi no site da CPB que reproduziram este livro, só que esta com cara nova, então bora adquiri-lo,

Se você tiver oportunidade de adquirir e ler esta livro, não perca tempo, corre que valerá a pena cada palavra, cada minuto gasto com a leitura deste exemplar.
Amei, a nova capa do livro, ficou ainda melhor

O meu livro q tenho aqui em casa é o da capa vermelha, segundo o que esta escrito dentro ele faz parte da SEGUNDA EDIÇÃO de três mil exemplares em 2004



LIVRO: 
Por Que, Senhor?

As respostas que você precisa para as perguntas que sempre fez

AUTOR: José Pereira
CASA PUBLICADORA BRASILEIRA - TATUÍ- SP



DESCRIÇÃO: É doloroso perder alguém próximo ou ser surpreendido com notícias de atrocidades contra inocentes. 
Na hora em que isso acontece, indagamos: Por que, Senhor? 
Este livro conta vários casos observados por um pastor que se dedicou a atender pessoas na periferia de São Paulo e que buscou dar sua resposta sobre o sofrimento humano fundamentando-se num estudo comparativo entre o cotidiano e fatos da Bíblia. 


Edição: 1 
Número de páginas: 176

ESTE LIVRO É DEDICADO, CARINHOSAMENTE, A VOCÊ QUE, EM ALGUM MOMENTO NA VIDA, APRESENTOU SEUS "PORQUÊS" A DEUS E AINDA AGUARDA UMA RESPOSTA.

Quem já não chorou alguma vez? 
Quem não teve sua noite escura e suas dolorosas perguntas que pareciam sem respostas?
Quando essas horas chegam, parecem intermináveis. 
Você se asfixia por dentro e ninguém é capaz de compreender o vulcão de sentimentos confusos que explodem em seu coração.
É por isso e porque, mais cedo ou mais tarde, todos nós que vivemos neste mundo de dor e tristeza iremos passar  por esse momento um dia. O fundamento bíblico do livro lhe mostrará que se para o cristão a vida tem sentido, o sofrimento e a morte também o tem, embora pareça a maior loucura do mundo.

A leitura desta obra me fez bem, tocou meu coração e iluminou meu raciocínio. 
Acho que será um benção também pra você, procure adquirir este livro e leia-lo, você vai se sentir muito mais confortado.

Deus não se importa em ser questionado por nós. Na verdade Ele gosta bastante quando apresentamos nossos porquês a Ele. A Bíblia tem muitas passagens que provam isso e, se você prestar atenção, vai perceber que questionar é uma das mais eficazes maneiras de aprender. Há um verso em Jeremias que diz assim:

"Ó Senhor Deus, se eu discutisse esse meu caso contigo, Tu provarias que estás com a razão. Mas eu preciso Te fazer algumas perguntas sobre a Tua justiça. Por que os maus ficam ricos? Por que os desonestos conseguem sucesso? (Jeremias 12:1)

Ás veze o próprio Deus faz perguntas para algum outro deus responder. Só que como eles não existem, Ele próprio volta a responder. Isso é bem claro em Jeremias 41:  28 e 29, onde lemos: "Eu procuro os deuses, mas nenhum deles aparece; nenhum deles pode dar explicações ou responder as perguntas que faço. Eles não sao nada! Eles não fazem nada! Essas imagens são coisas sem vida e sem valor".

Então vejasmo: se não existem imagem, planetas, cartas, bolas de cristal ou outros deus que respondam às nossas questões e se o único e verdadeiro Deus, além de poder responder a todas as nossas perguntas também gosta que nós O interroguemos, por que é que muitas vezes ficamos anos apresentando a Ele nossas questões e não alcançamos respostas? Bem, podemos ver no texto bíblico muirtas razoes para isso, tais como o orgulho, a falta de fé, a incapacidade de compreensão, más intenções no uso das respostas e até nossa incapacidade de absorvermos as resposta em si.

Seja qual for o motivo, devemos levar em conta que Deus sempre supera nossas expectativas quanto a resposta. Quando Ele a envia a nós, responde muito mais do que aquilo que perguntaos e, geralmente, dá uma sensação de paz e segurança.

OLHA QUANTA COISA INTERESSANTE QUE O LIVRO IRÁ ABORDAR, E OLHA QUE NEM INICIEI O CAPITULO 1 , ISSO FOI APENAS A APRESENTAÇAO E O PREFÁCIO, SE TIVERES CONDIÇÕES DE ADQUIRIR O LIVRO, VAI ATRÁS POIS ELE É UM LIVRO MARAVILHOSO, INSPIRADO POR DEUS. E COM CERTEZA IRÁ TE TOCAR ASSIM COMO ME TOCOU.
"Bem, o livro começa com histórias tragicas de várias pessoas, mas somente no desenrolar do livro que vc irá começar a compreender os Porquês, então nao desista, leia o livro até o final, Infelizmente nao irei posta tudo, você terá que ler o livro para compreender melhor, postarei apenas alguns trechos ou historias que no meu ponto de vista mais me chamou a atenção"
TEMAS QUE SERÃO ABORTADOS NO LIVRO:


  1. Nossos Porquês e o Porquê deste Livro
  2. Nossos Porquês e as Injustiças da Vida
  3. Nossos Porquês e a Guerra entre o bem e o mal
  4. Nossos Porquês e os Porquês de Jó
  5. Nossos Porquês e a aliança de Deus
  6. Nossos Porquês e o nome de Deus
  7. Nossos Porquês e as estratégias da Guerra
  8. Nossos Porquês e a Resposta de Deus
  9. Nossos Porquês e a natureza de Deus
  10. Nossos Porquês e a Cruz de Cristo


CAPÍTULO 1 - Nossos Porquês e o Porquê deste livro.

HISTÓRIA 1


   Era um sábado a noite. Após um dia de intenso trabalho na igreja, chegamos em casa; minha esposa, eu e nossas duas filhas. Morávamos na cidade de São Paulo.

Por voltadas 10hs da noite o telefone tocou. Era um amigo e colega de trabalho que naquela ocasião residia em Salvador. Ele me deu uma notícia muito triste.

Depois que desligou, contei para minha esposa o que havia acontecido e me joguei sobre a cama em profundo choro. Minha filha de 10 anos, ao me ver chorando, perguntou:

_ Mamãe, por que o papai esta chorando? - Então, minha esposa, que já sabia o motivo de minha lágrimas, disse a ela:

_ Um amigo do papai morreu! É por isso que ele está chorando.

_ Como o amigo do papai morreu? _ perguntou ela novamente com um olhar ingênuo, porém penetrante.

Cerca de uns três meses antes, eu havia conhecido um colega pastor e durante 56 dias estudamos na mesma classe, em um curso de pós-graduação em teologia. Apenas 56 dias! Mas o suficiente para que nos tornássemos grandes amigos.

Ao retornarmos cada um para as suas atividades, após o seminário, meu amigo foi transferido para a cidade de Imperatriz, no Maranhão, onde seria pastor de uma das parincipais igrejas daquela cidade.

Cerca de um mês após haver assumido sua nova igreja, ele voltava de uma outra cidade na companhia de sua esposa. E ao tentar fazer uma curva, perdeu o controle do carro que acabou caindo num lago. Infelizmente, os dois faleceram.

Quando minha esposa contou o ocorrido para a nossa filha, imediatamente ela perguntou: - Eles deixaram filhos, mamãe? - Sim! - disse minha esposa. - Eles deixaram duas crianças: de 4 e 6 anos. - Rapidamente ela disparou: - Porque Deus permitiu isso, mamãe? Como as crianças vão viver sem pai e sem mãe? - protestou. 

Como explicar isso a uma criança de 10 anos? Se os adultos não conseguem aceitar, como esperar isso de uma garotinha?


HISTÓRIA 2 - A viagem que ficou só nos planos

    

Eu e minha família estávamos em férias na casa do meu sogro que morava em Goiânia. Hávíamos chegado por volta das tres da tarde de um asexta-feira. Mais ou menos às seis, recebi um telefonema de uma amiga perguntando se eu já sabia o que tinha acontecido. Sem imaginar nada, perguntei do que se tratava. " A irmã da sua secretária sogreu um acidente grave!", disse ela diretamente.


Coincidentemente, minha secretária e eu viajamos no mesmo dia, saindo de São Paulo. Eu para Goiânia; ela para Brasília, onde passaria férias junto aos seus familiares. Ao receber aquela notícia, eu precisava urgentemente falar com ela, pois sabia que estava sofrendo muito. Foi com muita dificuldade que consegui o número do celular de um dos seus cunhados, e então pude falar-lhe e saber como estava. Tamém foi possível conhecer os pormenores do acidente.

Naquela sexta-feira, logo pela manhã, o cunhado de minha secretária, que morava na cidade de Sobradinho, próximo de Brasília, pegou seu carro e, juntamente com a esposa, seguiu a estrada que liga Sobradinho a Brasília. Seu roteiro era o seguinte: levaria a esposa para fazer prova numa auto-escola, passaria na Caixa Econômica Federal, onde trabalhava, para assinar alguns papéis, pois no dia seguinte viajaria de férias com a família. Inclusive, as malas ja estavam prontas. Seus dois filhos, de 2 e 3 anos, ficaram em casa esperando com ansiedade, pois nao viam a hora de saírem para a tão esperada viagem.

Que fatalidade! O pai daquelas crianças não pôde voltar para casa, pelo menos não da maneira que elas esperavam. E nunca mais voltaria, pois embroa a distância entre as duas cidades fosse pequena, foi suficiente para que sofressem um acidente faltal. Ela morreu na hora. Sua esposa - irmã da minha secretária - sobreviveu; porém, com ferimentos graves. A tão esperada viagem de férias ficou somente nos planos. Pois enquanto a mãe foi para o hospital, o pai foi para o cemitério. Dá para imaginar a tristeza daquelas crianças?

" O pai não chega logo para a gente viajar!", dizia insistentemente o mais velho. Enquanto isso, os parentes se dividiam: enquanto uns davam assistência à sobrevivente, outros faziam os preparativos para o velório e sepultamento daquela que ainda era aguardado pelas crianças. Nos dias seguintes, quando a saudade batia no coraçãozinho do mais velho, ele olhava para o céu e dizia: "Deus , manda o meu pai de volta para brincar comigo pelo menos um pouquinho!" Segundo informou posteriormente minha secretária, por algum tempo sua irmã esteve revoltada com Deus.


HISTÓRIA 3 - Lágrimas e tristezas na chegada do ano 2000


Dirigia-me ao centro da cidade de São Paulo para uma reunião de planejamento de trabalho. Era uma terça-feria pela manhã. O trânsito estava ruim. Ao parar em um farol, o cabo de embreagem do carro quebrou. Lá se foi a minha reunião. Sem poder fazer muita coisa, liguei para minha seguradora e solicitei um guincho.

Na saída, o motorista do guincho sugeriu que próximo ao local em que nos encontrávamos havia uma concessionária com boa qualidade  em seus veículos.

Chegamos sem problemas à concessionária, mas, enquanto aprovava o orçamento, informaram-me que o carro só ficaria pronto ao final da tarde.

Não tendo muito o que fazer, fiquei olhando os carros novos e conversando com uma vendedora. Não demorou muito para que ela descobrisse que eu era pastor e para que eu ficasse sabendo que ela era viúva. Como era uma pessoa muito jovem, me interessei em saber como ficara viúva tão cedo.

Antes que me contasse sua história, eu disse que estava escrevendo um livro, que tinha como objetivo trazer consolo às pessoas com dificuldades e infortúnios. " Quero ler esse livro!", disse ela com um brilho especial nos olhos. E então passou a contar-me como foi que perdera o esposo.

Foi no dia 31 de dezembro de 1999. Ela, familiares e alguns amigos já haviam descido para o litoral, onde comemorariam a despedida de 1999 e a chegada do ano 2000. Sua filha de apenas um ano e meio estava com ela.

Seu esposo haia ficado para trás acertando algumas coisas. Somente na noite do dia 31 chegaria para juntar-se aos demais que lá estavam e então celebrariam a chegada do tão esperado ano 2000.

De repente, um telefonema. Alguém fala com um dos seus parentes. Em seguida, silêncio, apreensão e muito mistério no ar. Percebendo que havia alguma coisa estranha, quis saber do que se tratava. Não obtendo as informações desejadas, entrou para o banheiro e do celular conseguiu falar com um funcionário da empresa que administra a Via Anchieta, uma das rodovias que liga a capital ao litoral paulista. Nesse telefonema descobriu que seu esposo havia falecido, em um acidente de moto, quando ia justamente ao seu encontro.

Que final de ano para aquela moça! Como foi para ela a chegada do tão esperado ano 2000? Passou todo aquele momento lidando com funerária, a liberação do corpo e outras coisas típicas de um funeral. A noite que era para ser de festa e alegria transformou-se, de uma hora para outra, em lágrimas e tristezas.

"Por muito tempo", disse-me aquele jovem, "eu não suportava sequer ouvir falar no nome de Deus!"



CAPÍTULO2  - Nossos Porquês e... as Injustiças da Vida


VOCÊ JA TEVE AQUELA SENSAÇÃO DE QUE DEUS PARECE ESTAR COMPLETAMENTE AUSENTE?. ANALISE AS SITUAÇÕES ABAIXO E VEJA SE VOCÊ TEM A MESMA IMPRESSÃO.

HISTÓRIA 4 - Depressão e orações não atendidas 

Numa sexta-feira pela manhã, apareceu em meu escritório um jovem me pedindo que fosse visitar sua tia que não estava bem de saúde. Segundo o sobrinho, ela estava muito desanimada. Estava com câncer.

Ao chegar naquela residência, encontrei uma senhora cuja aparência era de uns 40 anos de idade, sentada em um sofá. Ela estava alegre, bem-humorada e sorridente. Como o rapaz - seu sobrinho - estava comigo, após ler a Bíblia e orar com aquela senhora, saímos.

Tão logo cruzamos a porta, eu disse ao rapaz: - Não me pareceu que sua tia esteja tão desanimada o quanto você disse! - O senhor teve sorte, pastor - respondeu o jovem. - O senhor a encontrou num dia em que ela esta bem. Mas de fato ela tem fortes crises de depressão.

O mais intrigante de toda a historia é que fui informado de que, sendo aquela senhora uma mulher cristã, sua igreja havia promovido várias noites de oração, implorando a Deus que a curase daquela enfermidade terrivel e que tanto a fazia sofrer. No entanto, à medida que o tempo ia passando, o câncer continuava destruindo paulatinamente aquela vida. Inclusive, já havia se submetido a uma intervenção cirúrgica para a retirada de uma das mamas.

Sendo aquela mulher uma fiel cristã, por que Deus não a curou? Porque não atendeu aquelas centanas de orações feitas pela comunidade da igreja? Por que n ão atendeu minha oração quando naquela manhã implorei pela cura? Alguns poderiam dizer: "Faltou fé". Será que foi falta de fé? Se foi, a falta estava nas pessoas que oravam ou na pessoa por quem se orava? perguntas como estas jamais devem ser espondidas de maneira apressada e sem uma profunda reflexão. Pois acredito ser do agrado de Satanás colocar em nós esse tipo de pensamento para que nos sintamos culpados.

Se você é uma pessoas cristã e procura fazer a vontade de Deus, jamais abrigue o pensamento de que você não tem fé, mesmo que sua orações não tenham sido respondidas da forma como gostaria. Satanás deseja atribuir muitos dos nossos fracassos à nossa falta de fé, pois assim a culpa será nossa e não dele. Se tudo fosse soment uma questão de falta de fé, qual é, então, o verdadeiro papel do diabo?


HISTÓRIA 5 - Uma história de fé, oração e muita vontade de viver 

Por três anos, tive como membro de minha igreja uma jovem senhora, cuja vida foi uma lição para mim. mesmo hoje, vejo poucas pessoas se envolverem e se comprometeres tanto com os trabalos da igreja como vi aquela mulher.

Convivi com ela por 7 anos, três dos quais como secretária de alguns departamentos da igreja e era muito dedicada. Quando a conheci, em agosto de 1991, jamais imaginei que sua vida fosse terminar tão cedo e de maneira tão sofrida.

Aos 28 anos de idade ela descobriu que estava com câncer de mama. Sendo cristã, começou a orar, certa de que Deus a curaria. Como a fé, embora sendo algo aparentemente ilógico, não deixa de ser racional (se fosse irracional até os animais teriam fé), ela não só orava e pedia que orássemos em seu favor, como também procurou um tratamento médico. Talvez possa perguntar "Se tinha fé, por que procurou tratamento médico?"

A estes, desejo afirmar que sua decisão jamais esteve em desacordo com a Bíblia. Vejamos, por exemplo, o caso do rei Ezequias e o que fez quando vítima de uma enfermidade fatal: "Disse mais Isaías: Tomais uma pasta de figos; tomaram-na e a pusaram sobre a úlcera; e ele recuperou a saúde" (II Reis 20:7)

É bem verdade que Deus disse por intermédio do profeta que curaria o rei. Todavia, ordenou Ele que utilizasse um medicamento. Ele o fez, e de fato foi curado.

Pois bem, aquela jovem começou a passar por uma mastectomia - cirurgia para a retirada da mama. Após essa cirurgia, parecia que estava completamente curada.

Cerca de três anos apósa cirurgia, minha esposa esteve conversando com o médico que a operou e ouvir dele a afirmação de que em toda a a sua carreira profissional nunca havia conhecido alguém com tanta força de vontadae, com tanto desejo de viver como aquela mulher. Atribuiu, inclusive, a "cura" a essa força de vontade. Veja o próprio médico pensu que de fato estava curada.

Quando todos pensávamos de que de fato estava curada, a doença voltou vilentamente e as noites de orações e de súplicas recomeçaram. Esteve hospitalizada várias vezes.

Lembro-me, com muita clareza, de uma vez que a visitei numa das ocaiões em que esteve internada. Cheguei acompanhado de minha esposa. Ao entrarmos no quarto, lá estava seu esposo, sua mãe e um dos seus irmãos. A sutuação dela era grave. Sentindo que não deveria demorar muito, tomei logo a Bíblia e li alguns versículos. Depois de orarmos, saímos.

Toda aquela situação não saía da minha cabeça e, sentindo que deveria dizer algumas coisas para aquela jovem, voltei no dia seguinte. Desta vez estava com ela apenas o esposo. Eu também estava só. Ela continuava mal. Para dizer a verdade, estava pior que no dia anterior.

Sem demora, seguirei as mãos de minha frágil amiga entre as minhas; e então lhe disse: - Querida, eu, como seu pastor, gostaria muito de ordenar, em nome de Jesus, que esta doença lhe deixasse! Eu, mais que qualquer outra pessoa, queria vê-la curada e reassumindo suas atividades junto à igreja para servir ao semelhante, coisa que voc~e tanto gosta de fazer! - Enquanto falava, lembrei-me, inslusive, de alguns programas de televisão, nos quais não se fala em outra coisa a não ser em "curas miraculosas".

- Todavia - continuei - não posso ser hipócrita com você, porque não creio que Deus vá curá-la - falei isso com lágrimas nos olhos. Em seguida, acrescentei: - O que adiantaria você ser curada agora para daqui algum tempo morrer de outra enfermidade ou mesmo de velhice? O importante - completei - é que Deus está interessado em levar-nos, você e eu, para um Novo Céu e uma Nova Terra.

Percebendo que aceitara bem minha ponderações, orei com ela e fui embora. O tempo passou, Ela teve uma pequena melhora e voltou para casa.

Não muito tempo depois, durante uma viagem, alguém ligou para mim avisando que aquela jovem queria falar comigo. Tão logo pude, entrei em contato.

Quando atendeu ao telefone e percebeu que era eu, foi logo dizendo: - Oi, meu pastor! - E continuou: - Tenho uma notícia muito boa para dar ao senhor!

- Que notícia tão boa é essa? - perguntei-lhe.
- Deus acaba de me curar - disse.

Embora estivéssemos bem longe um do outro, dava para perceber pela voz que ela estava feliz. Isso aconteceu num domingo à tarde.

Na segunda-feira, de volta da viagem, fui visitá-la em sua casa. Quando entrei no quarto, a encontrei debilitada fisicamente e respirando com muita dificuldade.

Ao me ver, começou a chorar e então perguntou: - Meu pastor, por que estou tão mal assim? Ontem Deus me curou e hoje estou desse jeito! Porque, meu pastor? - Confesso que foi um momento difícil! Pareceu-me que Deus estava muito distante.

Sentei ao seu lado e tentei consolá-la. Depois de conversarmos por algum tempo, ela quis saber se Deus perdoa qualquer tipo de pecado. Eu disse a ela que Jesus morreu exatamente para isso e que jamais podemos dividar do Seu perdão. Seus olhos brilhavam. Pediu-me que fizesse um vale em seu nome na tesouraria da empresa onde trabalhava, separasse o dízimo, inclusive uma parte que estava atrasada, e com o restante pagasse uma dívida que tinha para com uma pessoa. Ela estava de lincença do trabalho já por alguns dias. Após ouvir seus pedidos prometi, atendê-los, orei com ela e saí.

Eu estava muito desanimado quanto à saúde de minha amiga. Enquanto dirigia de volta para casa, perguntava para mim mesmo: Porque uma pessoa tão cristã, tão dedicada tão cheia de fé, e com tanta vontade de viver tem de sofrer desta maneira? Ó, Deus! Será que não daria para reverter essa situação? Perguntava, agora, Àquele que tudo pode.

Na terça-feira, fui para o escritório para mais um dia de trabalho. No início da noite cheguei em casa de volta pensando que teria uma noite normal, mas mal cheguei o telefone tocou. Do outro lado da linha, uma voz um pouco embargada, avisou-me que minha amiga havia tido uma crise muito forte e fora levada às pressas par ao hospital.

Meu primeiro sentimento foi de que aquela seria a última crise e que do hospital só sairia para o cemitério. "Quanta falta de fé!", você poderia pensar. Mas, na verdade, Deus estava apenas me preparando para o que viria a seguir.

Quinze minutos após o primeiro telefonema, aquela mesma pessoa voltou a ligar. Só que agora sua voz não estava apenas embargada; ela estava em prantos e deu-me a notícia de que minha amiga acabara de falecer.

Na quarta-feira, lá estava eu na igreja onde já havia sido pastor para realizar a cerimônia de despedida daquela por quem eu e todos os membros da igreja haviamos orado fevorosa e insistentemente. Acho que nunca chorei tanto em uma cerimônia fúnebre como naquele dia. No domingo havia recebido a notícia de que Deus a havia curado; na quarta-feira minha amiga estava sendo levada para o cemitério.

Enquanto tentava confortar os famíliares, e centenas de amigos que lá estavam, confortá-los com as promessas de uma vida nova após a volta de Jesus, não conseguia me livrar dos meus "porque": Por que Deus não curou minha amiga? Faltou fé da parte dela? Ou foi da nossa parte? Será que em meio a tantas pessoas que oraram por ela, não havia uma única sequer que tivesse fé genuína? A verdade, porém, nua e crua, e tão dolorosa para mim, é que eu havia perdido uma de minhas melhores amigas e grande colaboradora nos trabalhos da igreja. Sinceramente, não consigo aceitar que a tenha perdido por causa da falta de fé.



HISTÓRIA 6 - Os inocentes não escapam

Certa ocasião, quando voltava de Brasília para São Paulo, passei por Goiânia e pernoitei na casa de meu sogro.

Na manha seguinte, ele atendeu a um telefonema e em seguida disse que uma pessoa queria falar comigo. Enquanto me dirigia ao telefone, perguntei a mim mesmo: "Como sabe que estou aqui?"

Ao atendeu, notei que se tratava de uma amiga. Ela disse: - Pastor, preciso muito falar com o senhor.

- Pode vir até aqui? - perguntei. Ela respondeu rapidamente: - À hora que o senhor marcar. Percebendo sua angústia, disse que poderia vir imediatamente.

Dentro de alguns minutos, ela chegou acompanhada por uma de sua filhas. Tão logo a convidei para se asentar, ela perguntou: - Pastor, o senhor já sabe o que aconteceu?

- Sei sim - eu disse. A tragédia que aquela senhora havia sofrido fora tão dramática que recebeu cobertura pela TV em rede nacional. Inclusive, eu havia tomado conhecimento do fato por meio de uma reportagem.

Seu netinho de apenas tr~es anos de idade brincava com alguns colegas na frente da casa dela quando foi atropelado por um carro. O motorista que o atropelara demosntrando simpatia e muita preocupação com o garoto, prontificou-se a levá-lo imediatamente a um pronto-socorro.

O tia do menino, que naquele instante estava por ali, se ofereceu para acompanhar, pedindo que esperasse um pouco enquanto calçava os sapatos. Enquanto o tio se aprontava, o motorista fugiu com o garoto ferido.

A princípio, a mãe e a avó do garoto pensaram que o rapaz, por entar muito preocupado com o estado do menino, não quis esperar, arrancando sozinho para o pronto-socorro. Sem saber para onde o rapaz havia levado a criança, começaram a procurá-la em todos os lugares possíveis. Porém, sem sucesso.

Vinte e quatro horas após o aciddente, para supresa e tristeza de todos, o corpo do menino foi encontrado. Encontrado onde? Num pronto-socorro? Infelizmente não! No necrotério? Também não! Lamentavelmente o corpo do menino fora encontrado em um lixão da cidade.

E o pior de tudo é que as investigações dos peritos deram conta de que o menino fora abandonado com vida e que por muito tempo se debateu sozinho em meio ao lixo até que extinguiu o último fôlego de vida.

Após contar a história, aquela senhora, com lágrimas nos olhos, acrescentou: - Como se iso não bastasse, pastor, meu netinho, também com três anos de idade esta hospitalizado e se encontra entre a vida e a marote.

- O que há com seu neteo? - perguntei.

Ele brincava na sala quando foi empurrado por outra criança e bateu a barriga no sofá. A princípio parecia não ser nada. Todavia, o garoto não parava de chorar e logo formou-se no local do choque uma espécie de hematoma.

Preocupados, levaram o menino ao hospital. Ao ser examinado, o médico disse que precisava ser operado imediatamente. Na mesa de cirurgia abriram o abdome da criança e em seguida o fecharam, dizendo que não pdia fazer nada, posi se tratava de um tumor maligno que com o choque contra o sofá havia estourado e que o menino teria poucos meses de vida.

Mais uma vez, e como era de se esperar, ela termina sua história dizendo: "Por que? Por que comigo, pastor? Por que tenho que perder, em tão pouco tempo, meu neto em um lixão? Por que, pastor?" "Se de fato tivesse levado a criança para um pronto-socorro, ela teria sobrevivido ao acidente, pastor!", completou em prantos.

Sendo aquela mulher uma cristã cheia de fé e que sempre procurou fazer a vontade de Deus, por que Ele Permitiu que procurou fazer a vontade de Deus, por que Ele permitiu que passasse por tantos infortínios? Qual a razão de tanta dor e sofrimento? Visitei aquele garoto no hospital. Dava dó ver a sua agonia. Em menos de três meses, faleceu.

Minha intenção não é levar você a um estado de depressão ao ouvir todos esses relatos, nem abalar sua fé. Muito pelo contrário! Contudo, é importante analisarmos da maneira mais ampla possível as situações difíceis pelas quais as pessoas passam, O principal objetivo disso é chegarmos a uma conslusão realmente correta sobe as espostas que Deus tem para nós e, também, refletirmos sobre as provas pelas quais outros seres humanos passam comparando assim nossas próprias experiências e interrogações. Eu mesmo, ao contar a você essas histórias, ainda reflito sobre os mistériosos motivos e razões que Deus tem para deixar as coisas tomarem o rumo que às vezes tomam.


HISTÓRIA 7 - Onde estavam os anjos naquela hora?

Foi numa noite de sexta-feira. Tudo indicava que o casal de idosos - idosos que ainda trabalhavam muito - teria uma noite normal. Mesmo porque haviam recebido a visita da filha que residia em outra cidade, e que viera visitar os pais, juntamente com uma amiga e um sobrinho do casal.

Altas horas da noite, todos foram despertados com gritos e com o barulho de pedradas que estilhaçavam as vidraças e com tiros, provavelmente disparados para o alto.

Não demorou e logo perceberam que se tratava de um grupo de marginais, cuja intenção era matar o dono da casa. Não entendendo nada do que estava acontecendo, pois não havia nenhum motivo para isso, entreram em desespero.

Os moços foram se aproximando cada vez mais. Enquanto isso, aquele senhor tentava contê-los por meio do diálogo, seguido dos gritos de sua filha que entrara em contato com a polícia. Todavia, a reposta que obteve dos policiais foi que não podiam fazer nada, porque a chácara ficava em outro município. Ouvindo isso da polícia, a filha do casal ligou para sua irmã que mora na cidade, pedindo que fizesse alguma coisa. Mas antes que pudessem mobilizar qualquer socorro, perceberam que os marginais já estavam diante da porta.

Resumindo: enquanto pai, mãe e filhas - uma de um lado da linha telefônica e a outra do outro - oravam e gritavam em desespero, pedindo a proteção de Deus, enquanto imploravam pela presenaça dos anjos do Senhor, os moços começaram a bater e a empurrar a porta, a ponto de arrombá-la

Não tenho mais o que fazer, aquele senhor tentou conversar com os moços, a fim de lhes dizer que alguma coisa poderia estar errada. Antes que dissesse qualquer coisa, foi alvejado por uma bala que o atingiu na cabeça. Levando para o hospital, faleceu cerca de dez dias depois.

Mais uma vez, um filho de Deus, uma pessoa boníssima e que trabalhou a vida interia para educar os filhos, entre os quais um é pastor, não pôde contar com a proteção dos anjos na hora em que mais precisou. Por isso, perdeu a vida de maneira cruel e injusta. Por que digo injusta? Poucos dias após a tragédia que ceifou aquela vida, descobriu-se que aquele senhor for morto por engano.

Na verdade, quem os assassinos queriam matar era o chacareiro vizinho que havia se metido numa briga com um daqueles elementos do bando. Voltando para vingar, porém vingaram na pessoa errada. Foi um engano fatal. Aquele senhor, vítima inocente, havia mudado para uma chácara justamente para fugir da violência que faz parte do dia-a-dia de uma cidade grande. Que triste contradição!

Lembro-me como se fosse hoje! Nós estávamos num retiro espiritual onde também participavam duas filhas e dois genros do senhor que havia sido agredido, além de muitos outros amigos. Quando chegou a noticia de que ele havia falecido, interrompemos a programação e fomos para o velório e sepultamento do nosso amigo.

Mais uma vez veio a pergunda: Onde estava Deus quando aqueles fiéis cristãos clamaram por socorro? Onde estavam os anjos que nada fizeram para conter aqueles assassinos? Aparentemente o mal triunfou sobre o bem. Afinal: Por que, Senhor?


HISTÓRIA 8 - Uma experiência dramática

Corria o ano de 1998. Era o mês de maio. Para ser mais preciso, era o segundo sábado do mês; portanto, véspera do Dia das Mães. Durante o dia daquele sábado, centenas de jovens cristãos estiveram reunidos em um congresso espiritual, na cidade de Campos do Jordão, no interior de São Paulo. O objetivo do congresso não era outro senão exaltar o Senhor Jesus e criar um clima de amor e de ajuda ao semelhante.

O organizador e líder daquele evento planejou como parte das programações uma campanha com objetivo de reabastecer o banco de sangue da cidade.

Assim sendo, na parte da manhã os jovens se reuniram em um ginásio para louvar e adorar a Deus. Na parte da tarde, a maioria deles, obviamente aqueles que tinham condições, foram doar sangue. Chegando o fim do dia, com o sentimento do dever cumprido, reuniram-se novamente para o encerramento do tão abençoado congresso.

Após se reconsagrarem a Deus e pedir sua proteção para a vaigem de volta, pegaram a estrada em direção de casa. Todos residiam na cidade de São Paulo. A expectativa era grande, pois, sendo o dia seguinte o Dia das Mães, a maioria fazia planos para um dia feliz.

Andaram poucos quilometros e logo começou a descida da Serra da Mantiqueira. Tudo ia muito bem até que o motorista de um dos ônibus percebeu que estava sem freios. Em desespero, pediu que clamassem a Deus por ajuda.

Dezenas de jovens começaram a orar imediatamente. Aliás, naquelas circunstâncias, certamente não oravam como se ora em condições normais. Creio que estavam gritando e implorando a Deus que fizesse alguma coisa.

No entanto, o ônibus ganhava cada vez mais velocidade. Como a estrada era cheia de curvas, o motorista, tentando desviar de um automóvel que vinha em entido contrário, desgovernou o ônibus. Ele saiu da pista e bateu contra uma árvore, a qual o impediu de cair em um precipício de quase duzendos metros. No entanto, os galhos da árvore penetraram no interior do ônibus mutilando alguns dos passageiros. O resultado da catástrofe foi a morte de quatorze pessoas.

Dois dias depois, quando os quatorze corpos, entre eles o de uma criança de apenas 1 ano e meio, que morrera juntamente com a mãe, estavam sendo sepultados, uma repórter entrevistou um dos sobrevivmente que por sinal não sofrera nenhum arranhão.

Quando a repórter perguntou a quem atribuía o milagre de sua sobrevivência, sem titubear ele disse: " A Deus!" E prosseguiu: "Deus segurou o ônibus através daquela árvore. Não fosse a árvore, o ônibus teria caído no despenhadeiro, e as consequencias teriam sido piores".

Quando isso ocorreu, eu estava a quase mil quilômetros de distância, tomei conhecimento da tragédia primeiramente por um telefonema de minha esposa e depois pela televisão.

Ao ver reportagem e ouvir o rapaz dizer que Deus segurou o ônibus através de uma árvore, fiquei a me perguntar: Deus precisaria de uma árvore para segurar aquele ônibus? Não é Ele o Criador e quem sustenta todas as árvores do mundo? Não poderia Ele segurar aquele ônibus em Suas mãos? Não poderia Ele segurar aquele ônibus antes que se chocasse contra a árvore? Se pode, porque não o fez? Se o segurou através da árvore, porque não o segurou sem ela?

Logo apos o acidente, ao serem alguns feridos levados para um hospital de Campo do Jordão, foram reconhecidos por alguns médicos que perguntavam: " Não foram eles que durante a tarde estiveram aqui doando sangue?" "Salvaram a vida de outros, por que Deus ão os salvou?" certamente indagavam alguns de si para si, referindo-se aos que haviam perdido a vida.

A pergunda que todos fazem é: Onde estava Deus quando tantos jovens cristãos clamaram por proteção? Porque não a receberam? Por que aquela árvores que salvou alguns acabou matando outros? Ela foi uma benção ou uma maldição? É difícil responder, você não acha? Você já imaginou como foi o Dia das Mães para aquelas cujos filos morreram?


HISTÓRIA 9 - Uma história diferente

Ouvi certa ocasião a história de uma garota que aos quinze anos de idade fora vítima fatal de um acidente automobilístico. Seus pais se revoltaram contra Deus. Na visão deles, Deus jamais poderia ter permitido que sua filha perdesse a vida daquela maneira e ainda na flor da idade.

Da perspectiva humana aqueles pais tinham razão. A filha hvia sido escolhida para fazer parte de um selecionado que disputaria o campeonato brasileiro de judô. Era a chance de aquela família de baixa renda sair do anonimato e também melhorar de vida. Pois a probabilidade de a equipe ganhar o campeonato era grande. Mas, infelizmente, o futuro lhe reservava surpresas desagradáveis.

Faltando poucos dias para começar o campeonato, a menina vinha de uma festa às três horas da madrugada, em companhia de alguns amigos. Esses amigos, segundo informações, haviam ingerido bebida alcoólica. O certo é que, alcoolizado, o motorista perdeu o controle do carro e bateu contra uma árvore. No choque, a garota morreu.

A pessoa que me contou essa história terminou com a seguinte observação: "Tabmém pudera, ela não estava rezando!" Com isso, aquela pessoa estava dando uma explicação para a morte da moça e condenando a atitude de revolta dos pais.

Neste caso, alguém ousou dar uma "explicação", E no caso das quatorze vítimas do aciddente de ônibus? O que diríamos? Não estiverem eles adorando a Deus e ajudando ao semelhante durante todo o dia? No entanto, a recompensa que receberam foi uma morte cruel.

Segundo a compreensão de algumas pessoas - de servia a Deus para receber alto em troca - aqueles jovens jamais deveriam sofrer aquele tipo de acidente.

Se você nunca teve os seus porquês, só encontro duas explicações para isso. Ou você nunca sofreu qualquer tipo de revés na vida ou então não deve ser uma pessoa normal. Os porquês fazem parte da nossa vida, mesmo que não sejam exteriorizados.

Contei numa igreja a história do acidente com o ônibus. No final, enquanto me despedia, apareceram um jovem que me disse: "Pastor, obrigado pelo que o senhor me ensinou hoje! Pois quando fiquei sabendo desta tragédia fiquei revoltado com Deus. Ali prdi um dos meus melhores amigos."

Embora não tivesse revelado a ninguem, no fundo de sua alma aquele rapaz cultivava um porquê sem resposta. E não somente isso, cultivava certa revolta contra Deus.

Sabemos que histórias iguais a essas acontecem todos os dias. As vítimas são pessoas de todas as idades, culturas e classes sociais. Muitas não exteriorizam os seus porquês por pensarem ser desreispeto ou falta de reverência para com Deus. Mas que diferenaça faz respeitar a Deus apenas exteriormente? O que adiante parecer uma coisa sendo outra? Por que os justos tem de sofrer? Por que uma criança inocente tem que ser vítima de uma bala perdida, de um estupro ou coisa do gênero? Não pode Deus, fazneo uso do poder, evitar tudo isso? Se pode, por que não faz?

Na verdade, nossa lista de Porques, ainda que não seja exteriorizada, é interminável. Contudo, há algo sobrenatural acontecendo bem diante de nós - embora não vejamos - que precisa ser revelado e considerado em todas as questões. Prepare-se para conhecer uma guerra!



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A APRESENTAÇÃO DE CASOS COMO OS QUE O PASTOR COLOCA NO LIVRO É IMPORTANTE PARA MONTARMOS UM QUADRO, O MAIS COMPREENSÍVEL QUE SE POSSA TER, A FIM DE ENTENDERMOS MAIS ADIANTE O MULTIFORME CARÁTER DO MAL E O INFINITO AMOR DE DEUS.

A INTENÇÃO DO LIVRO NÃO É RESPONDER A TODOS OS "PORQUÊS". 
PORQUE NINGUÉM, EXCETO DEUS, TERIA CONDIÇÕES DE FAZÊ-LO.

O LIVRO NAO PRETENDE DAR EXPLICAÇÕES PARA A EXISTENCIA DO MAL.
NA VERDADE O OBJETIVO É MOSTRAR DE ACORDO COM A BÍBLIA E CONSIDERAÇÕES PESSOAIS PORQUE COISAS RUINS ACONTECEM A PESSOAS BOAS.



Só que pra vc exclarecer a mente e tirar suas próprias conclusões você terá que ler o livro todo. 
Porque é a partir do capítulo 3 que começa a explanar o assunto dos Porquês.




==> Boa Leitura.....

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